
Hoje em dia eu chamo a isto “vida no modo automático” e é neste modo que uma enorme parte dos jovens da minha idade se encontra.
Falta de objetivos, ausência total de consciência sobre si mesmos, procrastinação, e acima de tudo o “fazer tudo por fazer”.
Se alguém me perguntasse por que motivo tinha escolhido aquela licenciatura, eu não sabia responder. Se alguém me perguntasse por que motivo andava na faculdade, eu também não saberia responder. Se alguém me perguntasse se me sentia bem comigo mesmo, eu dizia que sim, porque aquele era a única versão de mim que eu conhecia… Portanto, também não saberia responder, apesar de me sentir bem naquele “modo automático”.
Foi nesta altura (2014), que tive a oportunidade de ser Coachee do meu (agora) amigo Emanuel Almeida e este foi o ponto de viragem da minha vida.
Ao longo de 10 semanas, tive ajuda de um Coach que me compreendia, me guiava e que me propunha desafios para ser eu próprio a conseguir construir o meu caminho. Obtive ferramentas que me auxiliam até hoje nas minhas tomadas de decisão, e, a cima de tudo, mudei a forma de olhar para mim próprio.
Passado muito pouco tempo, mudei de trabalho, conclui aquela licenciatura, viajei, conheci pessoas, ganhei responsabilidade, superei objetivo atrás de objetivo e hoje, em 2017, sou uma pessoa totalmente diferente. Hoje, sou uma pessoa em evolução contínua, que tira o melhor de cada experiência, que despertou para outro lado da vida e com uma nova consciência.
Hoje tenho vários novos objetivos, estou a tirar outra licenciatura, desta vez sabendo responder ao seu porquê, tenho um trabalho que me desenvolveu inúmeras capacidades e estou a percorrer o meu caminho de forma confiante e positiva.