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O malfadado karma

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O malfadado karmaHá muito quem compreenda o karma como destino. E isso é um erro.

Karma é o nexo de causalidade. Determinadas causas provocam determinados efeitos. Se entras num comboio para Lisboa, não podes ficar surpreendido(a) que vás ter a Lisboa, ainda que não tenhas reparado qual era o destino do comboio quando entraste nele.

Tens consciência de como chegaste até ao estado em que estás hoje? Como construíste a vida que tens hoje? Como te tornaste na pessoa que és hoje?

A verdade é que o estado em que as pessoas estão depende antes demais das suas próprias ações. É verdade que às vezes as circunstâncias da vida são particularmente difíceis, mas o que nos torna especiais não é o que a vida nos dá, mas aquilo que fazemos com o que a vida nos dá.

Dependemos sobretudo das nossas decisões. A qualidade da nossa vida depende muito da qualidade e da firmeza das nossas decisões. A vida pode ser muito dura, sobretudo para quem é mole a decidir. Há pessoas que evitam decidir e isso é em si mesmo uma decisão que coloca a o poder decisivo nas mãos de outra pessoa ou simplesmente à mercê do acaso. Parece-te bem?

Há que assumir a condução do nosso destino, definir um sentido para a vida, traçar metas e objetivos. Isso ajuda a compreender o que é mais importante em cada momento, a ter segurança do próximo passo. Se tu não assumes a liderança da tua vida, alguém a assumirá por ti e os resultados podem não ser exatamente os que são melhores para ti.

A qualidade das decisões tomadas depende também em grande parte da perceção que temos em cada momento acerca das circunstâncias sobre as quais temos que decidir. Esta perceção é muito condicionada pelos sentimentos que desenvolvemos acerca das situações, mas o que mais influencia são as nossas crenças, para as quais contribuem os processos de socialização, as experiências e as aprendizagens que somamos ao longo da vida.

As crenças são sempre muito difíceis de reconhecer e de transformar, mas têm um papel demasiado importante na nossa realidade para serem ignoradas.

Há dias estava a ver um vídeo do Bruce Lipton e ele estava impressionado com o resultado que os falsos medicamentos podem ter. De facto, a acão “curadora” de simples comprimidos de açúcar ou de farinha é impressionante. As pessoas não são curadas pelo placebo, mas pela sua crença numa ação positiva (o que por si só justificaria muilos “milagres”.

O que é importante determinar é qual é o impacto negativo das crenças negativas e limitadoras. São tão inconscientes e podem causar demasiados danos à vida. (E sim, é possível libertares-te das crenças negativas e limitadoras e transformá-las em positivas e possibilitadoras).

Numa camada ainda mais profunda, as justificações para as nossas ações e para as nossas decisões pode estar nos nossos valores. É nessa estrutura de valores que podemos encontrar o propósito e a missão de cada um de nós; alinhar a vida em função destes valores é determinante para podermos encontrar o verdadeiro sentido da nossa vida. E é bem menos complicado do que parece!

Mas ainda mais profundo do que isso são as necessidades que cada um de nós tem que decorrem da forma como utilizamos as diferentes das funções da psique que são quatro: intuitiva, sensitiva, mental e emocional. A forma como ordenamos estas 4 funções está na origem de traços decisivos da nossa personalidade, que traz associadas necessidades específicas. As pessoas mais intuitivas têm maior necessidade de relevância, as pessoas mais sensitivas têm maior necessidade de variedade, as pessoas mais mentais têm maior necessidade de segurança e as pessoas mais emocionais têm maior necessidade de afeto. E estas necessidades nem sempre são socialmente aceites.

Ainda mais elementar é a necessidade que todos temos de aceitação dos outros. Esta necessidade decorre do facto de pensarmos que para estarmos seguros temos que ter a proteção do grupo e do facto de o ser humano ser em si mesmo um ser social.

Ora, como vimos, há um sem número de camadas que se avolumam na nossa psique e que condiciona a forma como produzimos o karma.

A via para o alterar é ganhar consciência de como funcionas. Em suma, trabalhares o teu autoconhecimento e compreender estes mecanismos inconscientes da psique, por forma a que possas alinhá-los de forma consciente e congruente.

Uma via para fazeres esse alinhamento é a meditação, mas eu acredito que o coaching te pode ajudar de forma definitiva a resolver alguns dos desalinhamentos que frequentemente provocam a sensação de insatisfação permanente e maus resultados.

Para saberes mais sobre isso podes explorar a secção de coaching do nosso site ou marcar uma primeira sessão comigo clicando aqui.