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Os 14 hábitos da Felicidade

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Se a felicidade é um hábito ou um conjunto de hábitos que se pode adquirir, então, é importante saber se existe algum conhecimento que esteja produzido sobre isto, para tentar perceber quais são os hábitos das pessoas que são mais felizes.

E isso já foi feito por um professor de psicologia e psiquiatria norte-americano, que se chamava David Lykken. Ele estudou os hábitos das pessoas mais felizes e chegou a algumas conclusões interessantes. 

       1º hábito: Capacidade de adaptação a novas situações  

O primeiro hábito das pessoas mais felizes é a capacidade de se adaptarem a novas situações. Contudo, há muitas pessoas que resistem aos processos de mudança e, por consequência, que resistem a adaptarem-se a novas situações. O que acontece é que a única grande constante da vida é a mudança e, por isso, as pessoas que resistem à mudança são normalmente pessoas que lutam contra as constantes da vida. Aliás, são constantes da vida e constantes da natureza. Se tu reparares na nossa natureza tudo está em mudança constante. As coisas mudam da noite para o dia: mudam as estações, mudam os dias, as plantas nascem, crescem e acabam por morrer, as pessoas também se reproduzem, crescem e morrem. Tudo na vida está em permanente mudança, tudo na natureza está em permanente mudança. Portanto, é preciso de facto desenvolvermos esta capacidade de nos adaptarmos a novas situações. Existe um livro muito interessante que fala sobre esta capacidade de nos adaptarmos a mudanças, ou não, e o que é que acontece se nos adaptamos ou se não nos adaptamos. Esse livro chama-se “Quem mexeu no meu queijo?”. É um livro extremamente interessante e que se lê bastante rápido.  

      2º hábito: Buscar objetivos de acordo com suas características pessoais 

Então, o outro hábito das pessoas felizes é buscar objetivos de acordo com as suas características pessoais. Efetivamente, eu encontro muitas vezes nos meus processos e em muitas pessoas com quem converso, que as pessoas buscam objetivos só porque sim. É um efeito manada, buscam os objetivos que estão na moda, que são chiques, que são orientados, se calhar, à satisfação das expectativas dos outros, um pouco na busca do amor dos outros. As pessoas, às vezes, até se inscrevem em cursos por causa da rentabilidade futura que essa profissão lhes dará, e não compreendem que o grande fator de diferenciação que faz com que as pessoas depois venham a ter sucesso ou insucesso em qualquer profissão, é de facto a paixão, e esta paixão é uma característica pessoal, resulta de desejos pessoais. Portanto, as pessoas que têm hábitos de felicidade buscam objetivos de acordo com as suas características e preferências pessoais e não com aquilo que acham que vai ser mais aceite pelos outros ou que supostamente vai ser mais rentável. 

      3º hábito: Riqueza em relacionamentos humanos  

Estas pessoas com hábitos de felicidade também demonstram uma grande riqueza em relacionamentos humanos. Quando falamos de relacionamentos, falamos de relacionamentos com pares, com colegas, com grupos de amigos, porque efetivamente nós somos a média das pessoas com quem mais convivemos. Contudo, precisamos de nos expor a outras pessoas e à convivência com essas pessoas, com outros pares. Esta socialização efetivamente é uma fonte inequívoca de felicidade.  

       4º hábito: Possuir uma identidade forte  

Uma outra característica ou hábito da felicidade é de possuir uma identidade forte. As pessoas com hábitos de felicidade sabem o que é que são, estão seguras das suas preferências, dos seus desejos, dos seus objetivos, das suas histórias e estão seguras da sua identidade.  

       5º hábito: Ausência de problemas

Depois temos o hábito ou princípio para a felicidade da ausência de problemas. Isto não significa de facto que as pessoas não tenham problemas, simplesmente elas não os deixam arrastar. Infelizmente há pessoas que tentam lidar com problemas que efetivamente não têm. Ou seja, há pessoas que lidam com problemas sem solução. Ora, os problemas sem solução não são problemas, são simplesmente factos. Portanto não vale a pena tentar resolver coisas que não têm solução.  

As pessoas que são mais felizes centram as suas energias naqueles problemas que podem resolver e resolvem-nos no momento que têm de resolver, não os empurram com a barriga. As pessoas com hábitos de felicidade são pessoas que resolvem os seus problemas e não deixam que eles se acumulem. 

      6º hábito: Ser competente naquilo que se faz 

  As pessoas com hábitos de felicidade também são pessoas competentes naquilo que fazem, ou seja, são pessoas que se entregam àquilo que fazem, que gostam de fazer bem e que gostam de fazer o melhor que lhes é permitido naquilo que fazem. Estas pessoas gostam de se orientar para o crescimento contínuo, para a evolução, para a melhoria e gostam de facto de se orientar para a competência. Isto é, de facto, uma fonte de segurança muito grande: as pessoas terem a consciência tranquila de que fazem as coisas com empenho, com dedicação e que são competentes naquilo que fazem. Também é uma forma de termos reforçado o nosso sentido de identidade.   

      7º hábito: Enfrentar problemas com a ajuda de outras pessoas

Então, as pessoas mais felizes também enfrentam problemas com a ajuda de outras pessoas. Há muitos de nós que tenta esconder os seus problemas e tenta empurrá-los com a barriga, e quando tem que os resolver, tenta resolvê-los ou descartá-los da forma mais rápida e óbvia possível. Mas as pessoas mais felizes e mais competentes em termos de felicidade são pessoas que procuram ajuda de pessoas que percebem como resolver e enfrentar aqueles problemas. Se tentares resolver um problema elétrico na tua casa sem chamares um eletricista se calhar vais conseguir, mas também é possível que te metas num problema ainda maior. 

      8º hábito: Receber apoio de colegas, parentes e amigos

As pessoas com hábitos de felicidade estão também aptas e disponíveis para receber apoio de colegas, de pais, de amigos, de parentes e de outras pessoas. Eles estão abertos a receber. E isto parece óbvio, mas infelizmente há muitos de nós que simplesmente não estamos disponíveis para receber ajuda das outras pessoas. Infelizmente, parece que para alguns de nós é mais fácil dar do que disponibilizarem-se a receber.  

       9º hábito: Ser agradável e gentil no relacionamento com outras pessoas 

 Um outro princípio é de ser agradável e gentil no relacionamento com outras pessoas. Ser simpático, sorridente, criar empatia. Isto vai fazer com que as pessoas tenham prazer em estar contigo, que gostem de estar contigo e que, portanto, possam continuar a fazer parte do teu círculo de amigos. Assim, quando tu precisares da ajuda deles para resolver algum problema, eles vão ter todo o gosto em apoiar-te, porque tu és uma pessoa agradável e gentil.  

      10º hábito: Não superdimensionar suas falhas e defeitos 

Um outro hábito de felicidade, e que também parece óbvio, é não superdimensionar as nossas falhas e os nossos defeitos. Nós preocupamo-nos demasiado com as nossas falhas e com os nossos defeitos, levando-nos a querer escondê-los e resolvê-los. Queremos tanto resolver os nossos pontos fracos que acabamos por nos esquecer dos nossos pontos fortes. Parece estranho, mas isto acontece, e se calhar já aconteceu contigo. Tu centras-te tanto na resolução daquilo que achas que te está a preocupar em ti, daquilo que são as tuas falhas, as tuas fraquezas, os teus pontos fracos, que esqueceste completamente daquilo que são os teus pontos fortes. Portanto não sobre dimensiones as tuas falhas e os teus defeitos.  

       11º hábito: Gostar daquilo que se tem

Depois é preciso aprenderes a gostar daquilo que tens. A tal questão da gratidão. Contudo, aprender a gostar da vida que tu tens não quer dizer que tu aceites que esta vida seja para sempre, e que as coisas que tu tens hoje sejam as coisas que vais ter para a vida toda. Todavia, é preciso que tu deixes de lutar contra as tuas circunstâncias, contra a tua história, ou contra a tua realidade. Em suma, é preciso deixar de lutar contra ti próprio, pois, no fundo, é isso que acontece. Lutar contra a tua realidade ou contra as tuas circunstâncias é lutar contra ti mesmo. Não é preciso nem é inteligente lutarmos contra nós próprios. É preciso lutarmos por aquilo que queremos alcançar. Não é preciso queixarmo-nos permanentemente e vitimizarmo-nos por causa da situação em que estamos. Lembra-te que aquilo que faz a diferença não é a circunstância em que tu estás, é aquilo que tu fazes com a circunstância, o que faz a diferença na vida não é o que a vida faz do homem, mas o que o homem faz da sua própria vida. 

      12º hábito: Ser autoconfiante 

Depois, ser autoconfiante é desenvolver esta capacidade das pessoas confiarem em si próprias e esta disciplina de cumprirem com as promessas e com as expectativas que elas próprias criam. Desta forma, elas conseguem ser disciplinadas, porque elas sabem que aquilo é para cumprir, é para fazer e elas sabem com o que é que podem contar de si mesmas. Isto porque são pessoas que conseguem compreender que têm capacidade para enfrentar alguns desafios ou que podem criar redes de suporte que as possam ajudar a vencer os seus desafios.  

       13º hábito: Pertencer a um grupo  

Então um outro hábito de felicidade é pertencer a um grupo. O ser humano é um ser social, nós precisamos de ligações com outras pessoas e precisamos, de facto, de pertencer a grupos. Precisamos disto não só porque isto nos ajuda a identificar quem é que nós próprios somos, mas também nos ajuda a validar algumas das nossas opiniões, a termos ajuda quando precisamos e a partilhar alguns dos nossos processos de decisão. A necessidade de pertença é uma necessidade fundamental do ser humano, por isso gostamos tanto de pertencer a uma família, de pertencer a uma claque, de pertencer a um partido, de pertencer a uma igreja, de pertencer a um determinado grupo. É uma necessidade biológica, nós seres humanos somos animais sociais, portanto, precisamos de pertencer a grupos.  

       14º hábito: Independência pessoal  

O último destes hábitos de felicidade é estas pessoas assumirem a independência pessoal e que independentemente de pertencerem a grupos, de terem amigos, essas pessoas são responsáveis por si próprias e são independentes. As pessoas não estão dependentes de outras pessoas, quer ao nível físico, financeiro, emocional, intelectual, emocional ou espiritual. São pessoas que trabalham pela sua independência.