Em 1983, o psicólogo Howard Gardner liderando uma equipa de investigação de Harvard, introduziu a teoria de Inteligências Múltiplas, onde era afirmado que os testes de QI, normalmente utilizados para medir a inteligência, não eram suficientes para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas humanas.
Assim sendo, a equipa identificou e descreveu sete tipos de inteligência nos seres humanos: lógico-matemática, linguística, musical, espacial, corporal-cinestésica, intrapessoal e interpessoal. Mais tarde foram introduzidos mais dois tipos, a pictográfica e naturalista.
O termo Inteligência Emocional aparece pela primeira vez em 1985 e vai buscar o seu fundamento à identificação dos tipos de inteligência intra e interpessoal, sendo que, Daniel Goleman, uma das maiores autoridades na área, a define como a "...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos."
Segundo Goleman, quase 90% das competências necessárias para o sucesso da liderança são de natureza emocional e social.A Inteligência Emocional é a maior responsável pelo sucesso ou fracasso dos indivíduos, é uma habilidade essencial para a formação, desenvolvimento e a manutenção de nossos relacionamentos, tanto pessoais quanto no ambiente de trabalho.