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Uma comparação injusta e tendenciosa

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Neste artigo quero falar-te sobre uma armadilha da nossa mente que nos destrói a autoestima, que é comparar o melhor dos outros com o pior de nós. A comparação é estúpida, a comparação é sempre estúpida.  

A comparação de mim com o outro é estúpida e absolutamente desnecessária. Eu não tenho de ser igual a ninguém ou diferente de ninguém, eu tenho de ser eu próprio.  

Embora a nossa questão - o nosso processo de construção da autoestima - dependa um pouco “do valor do mercado” que nós temos e, por isso, é preciso comparar-nos em relação aos outros - há outros conceitos mais interessantes, como por exemplo, a questão da autocompaixão que nos permite aceitar como nós somos. 

Vou repetir. A comparação é absolutamente estúpida. Mas a verdade é que nós a fazemos, e quando nós a fazemos comparamos o melhor do outro - aquilo que o outro exibe que naturalmente ele vai esconder algumas coisas menos positivas - com aquilo que é mais visível em nós - que é aquilo que mais nos aflige, que é aquilo que é mais negativo - e então é uma comparação que nunca pode ser justa. Ficaremos sempre a perder. 

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Porque se vais comparar o outro por aquilo que ele apresenta de melhor - e que muitas vezes nem sequer é verdade - com aquilo que existe em ti de mais negativo e de mais preocupante - e que normalmente são coisas difíceis de lidar e de resolver e que tu muitas vezes nem sabes, não fazes a mínima ideia como é que te podes libertar disso - então é uma comparação que está viciada à partida. 

O problema maior é que baseamo-nos nesta comparação para construir a tal “autoestima”.  

O meu conselho e a moral deste texto é: não te compares. Isso é estúpido; não faz nenhum sentido tu continuares a comparar-te. Eu sei que foste comparado ao longo de toda a tua vida e que acabas por ser, externamente, em diversos cenários, mas tu não tens de fazer isso contigo próprio. 

Não te compares, é desnecessário. Mas se o fizeres, pelo menos, faz uma comparação realista e objetiva. 

Não é possível tu conheceres a outra pessoa assim tão integralmente, também não é possível tu conheceres-te assim tão bem e por isso esta comparação além de desnecessária vai ser ilógica. 

Portanto, se tu tentares perceber que muitas vezes este processo de comparação tende a seguir este caminho, de comparar o melhor dos outros com o pior de nós mesmos. Isto não faz nenhum sentido. 

Tenho esperança de que percebas a irracionalidade e a inutilidade desse hábito, muitas vezes enraizado em nós - e que o abandones imediatamente. A tua autoestima finalmente poderá florescer. 

Fica a dica.